Fundação Hermann Hering

Fomos contemplados com premiação do IBRAM, para dar continuidade no importante trabalho de preservação de acervos.

A Fundação Hermann Hering foi contemplada com premiação nacional na área da museologia, por seu trabalho de implantação do Centro de Memória Ingo Hering, espaço de preservação e incentivo a pesquisa histórico-contemporânea.

Em sua 4ª edição, o prêmio é uma ação do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus, e vai contemplar 28 projetos com R$ 100 mil cada, totalizando R$ 2,8 milhões voltados a iniciativas bem-sucedidas de modernização e preservação do patrimônio museológico implementadas por instituições museológicas ou por mantenedores de museus no período de 2015 a 2018. O prêmio entre os maiores da área de museus em todo o território nacional.

 

Para o presidente do IBRAM, Marcelo Araujo, “Representa a retomada de uma iniciativa importantíssima que responde à Política Nacional de Museus e oferece uma oportunidade de consolidação para as instituições museológicas brasileiras”.

A aplicação dos recursos obtidos com a premiação no espaço será por meio de digitalização, catalogação e indexação de cinco mil itens de acervo, compra de software e implantação do mesmo, facilitando o acesso à pesquisa, o gerenciamento de dados e à segurança das informações.

O projeto terá duração de oito meses e para seu andamento serão contratados dois profissionais, que irão catalogar e digitalizar o acervo documental selecionado.

 

O Centro de Memória Ingo Hering passou a ser implementado em 2015 para potencializar as ações realizadas pelo Museu Hering, por meio da formação e preservação de acervos histórico-contemporâneos.  É atualmente o espaço de salvaguarda e pesquisa de todo o acervo preservado da instituição, nas mais diversas tipologias, oriundos dos séculos XIX, XX e XXI. Os documentos possuem relação direta com a trajetória de uma das primeiras indústrias têxteis criadas em Santa Catarina e de sua família fundadora. Ao mesmo tempo, representam aspectos da imigração no sul do Brasil, do desenvolvimento do Brasil colonial, da história da industrialização do país, do histórico de transformação do vestuário básico do brasileiro – e mais do que isso, representam a atuação de milhares de pessoas (de diferentes gêneros e lugares socioculturais) que contribuíram em cada um desses fragmentos da história nacional

 

Segundo Amélia Malheiros, gestora da Fundação; “Quanto mais mergulhamos nesse acervo, mais descobrimos seu valor na formação da cultura empreendedora e criativa de Santa Catarina e do Brasil. O recebimento desse importante prêmio nos traz ainda mais responsabilidade em relação a sua guarda e democratização do acesso. É uma ponte entre o passado pra construir o futuro.” 

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